Seminário CSRio com Agnieszka Latawiec e Ingrid Pena

Seminário CSRio com Agnieszka Latawiec e Ingrid Pena

É com grande prazer que comunicamos o retorno dos Seminários do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade do Rio (CSRio) em 2019! Nos Seminários CSRio buscamos debater temas variados relacionados à conservação da biodiversidade e sustentabilidade, tendo como palestrantes pesquisadores e profissionais de destaque. Neste semestre os encontros acontecerão quinzenalmente às quintas-feiras de 16h às 19h no Auditório Rio Data Center (RDC), PUC-Rio. O primeiro seminário deste ano será no dia 21/03, anote na agenda! Conduzido por Agnieszka Latawiec e Ingrid Pena, neste encontro serão apresentadas “Abordagens inovadoras pró-ambientais que transformam paisagens em grande escala”, a partir de experiências e ideias que criaram condições, espaços e processos que abriram caminhos rumo à sustentabilidade socioambiental. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Será emitido certificado aos participantes que solicitarem. Dúvidas e informações: contato@csrio.usuarios.rdc.puc-rio.br Contamos com a participação de todas e todos! Equipe CSRio Agnieszka Latawiec é Professora do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio, coordenadora do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade do Rio (CSRio), co-fundadora e Diretora Executiva do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS). É Mestre em Proteção Ambiental, com especialização em química do solo e das plantas e PhD em Ciências Ambientais na Universidade de East Anglia (Reino Unido) onde investigou a incorporação de biodisponibilidade em tomadas de decisão em terras contaminadas. É bolsista Cientista do Nosso Estado (Faperj), Produtividade em Pesquisa Nivel 2 (CNPq) e foi contemplada com o prêmio Newton Advanced Fellowship da Royal Society com o Projeto “Sustentando a terra de baixo para cima: desenvolvendo modelo conceitual de valoração dos serviços ecossistêmicos para solos tropicais”. Nos últimos anos, se concentrou em aspectos mais amplos da gestão da terra, participando e liderando projetos e pesquisas interdisciplinares principalmente com: ciência do solo, manejo e mudança de uso da terra, modelagem, tomada de decisão, avaliações de impacto, indicadores e ciência da sustentabilidade. Ingrid Pena é pesquisadora do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade do Rio (CSRio) e Assistente de Projetos e Pesquisas do Instituto Internacional para Sustentabilidade. Mestra em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas pela UFRRJ, especialista em Gestão Ambiental, Bacharel em Turismo e Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas, possui experiência em pesquisas e projetos socioambientais como consultora, pesquisadora e tutora. Atua a partir de uma perspectiva interdisciplinar em diversos temas, com ênfase nos aspectos socioambientais e no intercâmbio de conhecimento, principalmente com seguintes temas: aspectos socioambientais do uso do solo, desenvolvimento territorial e Áreas Protegidas, uso público em Unidades de Conservação, Memória Social, Patrimônio e Turismo.

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Workshop De volta às raízes: o valor que sai da terra

Workshop De volta às raízes: o valor que sai da terra

O CSRio, em parceria com a PUC-Rio e University of East Anglia (Reino Unido) realizaram nos dias 11, 12 e 13 de março de 2019, no Rio de Janeiro, o workshop De Volta às Raízes: o valor de vem da terra. O evento reuniu profissionais de diversas áreas para discutirem a valoração dos serviços ecossistêmicos do solo, e a importância da comunicação para produtores rurais e formuladores de políticas públicas. Assista o vídeo com os melhores momentos.

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Estratégia para recuperação da Mata Atlântica pode triplicar os benefícios ambientais reduzindo os custos pela metade

Estratégia para recuperação da Mata Atlântica pode triplicar os benefícios ambientais reduzindo os custos pela metade

Abordagem inédita desenvolvida por pesquisadores do CSRio e parceiros, que simula diferentes cenários para identificação de áreas prioritárias para recuperação da vegetação nativa, aumenta em até oito vezes a relação custo-benefício para a conservação da biodiversidade. O Brasil assumiu o compromisso internacional de restaurar 12 milhões de hectares até 2030. Deste total, 5,17milhões devem ser na Mata Atlântica, o que representa uma área de cerca de 5% desse bioma. De acordo com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa (LPVN) Brasileira, de 2012, os proprietários de terras localizadas nesse bioma devem manter uma área equivalente a 20% do tamanho da sua propriedade com vegetação nativa. Esta reserva pode ser dentro da propriedade ou por meio de compensação em propriedades de terceiros localizada no mesmo estado ou bioma. A restauração da vegetação nativa traz benefícios como a conservação da biodiversidade – por meio da preservação de espécies ameaçadas de extinção – e mitigação das mudanças climáticas – por meio do sequestro de carbono emitido na atmosfera pela pecuária e queima dos combustíveis fosseis – mas implica em custos de restauração (plantio e mudas e sementes) e de oportunidade (conversão de áreas utilizadas para agricultura e pecuária em floresta). A abordagem inovadora – desenvolvida por pesquisadores do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade (CSRio) – identifica as áreas prioritárias para recuperação na Mata Atlântica, considerando o melhor custo-benefício envolvendo esses fatores. Baseada em Programação Linear (PL), a ferramenta desenvolveu um conjunto de cenários possíveis de recuperação florestal em escala nacional na Mata Atlântica brasileira, com pelo menos 30% melhor desempenho do que o software convencionalmente usado. O PL também pode ser mais personalizado, permitindo a incorporação de outros aspectos de restauração relevantes para contextos socioecológicos específicos. No “cenário de base”, todos os proprietários restaurariam áreas dentro de suas propriedades até o limite de 20% da área. No universo de cenários alternativos foram simuladas diferentes formas de priorizar os objetivos-alvo, alguns levando em conta apenas um objetivo (conservação da biodiversidade, mitigação das mudanças climáticas ou redução de custos), outros levando em conta mais de um. No total, foram levantados 382 cenários variados baseados em possibilidades dispostas na lei. Ao final, o estudo conclui que cenários que consideram mais de um objetivo-alvo simultaneamente, chamados cenário multicritérios, resultam nas soluções mais custo-efetivas. Uma dessas soluções, por exemplo, poderia evitar a extinção de 26% dos 2.864 espécies da flora e da fauna (um aumento de 257% em relação ao cenário base) e sequestrar 1 bilhão de toneladas de CO2Eq (um aumento de 105%), enquanto os custos seriam reduzidos na ordem de 28 bilhões de dólares (redução de 57%) em comparação com o cenário base. Isso se traduz em um aumento de oito vezes na relação custo-benefício para a conservação da biodiversidade. Esta abordagem permite não apenas combinar a economia de escala e a eficiência ecológica com a priorização espacial multicritério, mas também gerar e avaliar sistematicamente soluções que combinam diferentes pesos para os benefícios. Segundo o economista e cientista ambiental Bernardo Strassburg, coordenador do CSRio e autor principal do estudo, a solução atende tanto aos interesses dos ambientalistas – preocupados com a conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas; quanto dos proprietários, que serão beneficiados pela redução dos custos da restauração, que estão obrigados a cumprir por exigência da LPVN. “O cenário base é o que trás os piores resultados, tanto para a natureza quanto para os proprietários que devem arcar com os custos da restauração. E possivelmente é o que será adotado caso essa abordagem não seja adotada”, afirma Bernardo, que assina o estudo com outros 24 cientistas de diversos países. A descoberta inédita foi publicada num artigo na renomada revista Nature Ecology & Evolution.  A ferramenta será também disponibilizada para o Ministério do Meio Ambiente e auxiliará o governo na tomada de decisão sobre políticas públicas de recuperação da vegetação nativa. Leia o artigo na íntegra: https://www.nature.com/articles/s41559-018-0765-2

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Abordagens estratégicas para restaurar ecossistemas podem triplicar os ganhos de conservação e reduzir custos pela metade

Abordagens estratégicas para restaurar ecossistemas podem triplicar os ganhos de conservação e reduzir custos pela metade

Acordos internacionais para a restauração de ecossistemas somam um quarto das terras cultiváveis do mundo. O cumprimento dessas metas ajudariam a vencer os desafios globais, como a mudança climática e o declínio da biodiversidade, mas poderia afetar a produção de alimentos e impor custos financeiros aos agricultores. Aqui, apresentamos uma abordagem de priorização de restauração capaz de revelar essas sinergias e trade-offs, incorporando eficiências ecológicas e econômicas de escala e modelando opções para políticas específicas. Utilizando um alvo real de restauração em larga escala, a Mata Atlântica, mostramos que nossa abordagem pode proporcionar um aumento de oito vezes na relação custo-benefício para a conservação da biodiversidade em comparação com o cenário base. Um dos cenários modelados evitaria a extinção de 26% das espécies do bioma (um aumento de 257% em comparação com a linha de base), seqüestraria 1 bi / ton de CO2 (um aumento de 105%) e reduziria os custos em US$ 28 bi (uma redução de 57%).

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Seminário CSRio com Cristhiane Amâncio

Seminário CSRio com Cristhiane Amâncio

O próximo Seminário CSRio, nesta quarta-feira (5), debaterá “Inovação social, Educação Popular e Agroecologia” com a Prof. Cristhiane Amâncio, que irá apresentar sua experiência na transferência de tecnologia social e implementação de metodologias de intervenção em comunidades rurais. Cristhiane é Doutora em Ciências Sociais com ênfase em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e atua nas áreas de Sociologia Rural, Educação Popular e Metodologias de Intervenção em Comunidades Rurais. É Pesquisadora da Embrapa e Professora do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas na UFRRJ. Nos últimos 10 anos desenvolveu trabalhos com populações tradicionais ribeirinhas no Pantanal Sul Matogrossense e pescadores profissionais artesanais. Atualmente atua junto a agricultores familiares e comunidades tradicionais, estudando sobre sociologia e extensão rural. O evento é gratuito, aberto e será realizado no auditório de Direito (B8) do Edifício Frings, na PUC-Rio. Será emitido certificado aos participantes que solicitarem.

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CSRio  presente na Conferência da Biodiversidade das Nações Unidas 2018

CSRio presente na Conferência da Biodiversidade das Nações Unidas 2018

O coordenador do CSRio Bernardo Strassburg participa da Conferência da Biodiversidade das Nações Unidas (CBD-COP14)  que acontece em Sharm-el-Sheik, no Egito, de 19 a 27 de Novembro. O evento reúne tomadores de decisões de mais de 190 países e tem por objetivo intensificar os esforços para deter a perda de biodiversidade e proteger os ecossistemas assegurando assim a provisão de água, alimentos e a saúde de bilhões de pessoas. No dia ele 23 participou do Quarto Forum de Ciência – Políticas como o palestrante principal da sessão “Desdobrando a visão da biodiversidade para 2050″. O objetivo da sessão é  traduzir em termos tangíveis – em relação à ciência, política e sociedade em níveis regional e global – a visão para a biodiversidade para 2050 “Vivendo em harmonia com a natureza –  Até 2050, a biodiversidade será valorizada, conservada, restaurada e usada com sabedoria, mantendo os serviços ecossistêmicos, sustentando um planeta saudável e proporcionando benefícios essenciais para todas as pessoas.” Bernardo usou como base para a discussão o artigo sobre a extinção em massa de espécies no Cerrado publicado na Nature Ecology and Evolution: Moment of truth for the Cerrado hotspot. Ele integrou também o painel de discussão da sessão “Status atual e previsto da biodiversidade”. No dia 27 – dia em que foram discutidas “Paisagens Florestais e Restauração de Ecossistemas” – Bernardo Strassburg foi um dos palestrantes da sessão “Fazendo um balanço das oportunidades globais para a paisagem florestal e restauração de ecossistemas”, onde falou sobre “Oportunidades para o cumprimento da Meta 15 de Aichi para a Biodiversidade”. Bernardo apresentou o trabalho inédito desenvolvido pelo CSRio para a Priorização Global para Áreas para Restauração e o Levantamento dos Impactos Associados.

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Seminário CSRio com Maureen Santos

Seminário CSRio com Maureen Santos

No próximo evento do CSRio, teremos a presença da Prof. Maureen Santos, apresentando as perspectivas e desafios da agenda socioambiental brasileira. Prof. Maureen é ecologista e cientista política. É coordenadora do Programa de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil, e uma das organizadoras da versão brasileira do Atlas do Agronegócio: fatos e números sobre as corporações que controlam o que comemos. É professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio epesquisadora do Brics Policy Center. O evento é gratuito e aberto, e será emitido certificado aos participantes que solicitarem. Contamos com a presença de todas e todos!

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Limitando os altos impactos da savanização da Amazônia com ciência e políticas públicas

Limitando os altos impactos da savanização da Amazônia com ciência e políticas públicas

Pesquisadores revisaram estudos publicados sobre a hipótese de savanização da Amazônia, que prevê alterações profundas na maior floresta tropical do mundo devido às mudanças climáticas, e relataram que sem a tomada de nenhuma ação, os custos estimados dos danos sócio-econômicos para a região 30 anos após a savanização seriam de US$ 957 bilhões a US$ 3.589 bilhões, enquanto que o custo estimado de ações preventivas ficaria entre US$ 64,2 bilhões e US$ 122 bilhões, uma estimativa substancialmente menor que as estimativas de danos. Entretanto, ao autores notam que, enquanto a efetividade das medidas de mitigação para evitar a savanização – incluindo redução do desmatamento – permanece incerta, as ações de adaptação propostas no estudo seriam benéficas, mesmo no caso de esta savanização nunca ocorrer, conforme a Perspective publicada na revista científica PNAS.

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Seminário CSRio – 07/11

Seminário CSRio – 07/11

É com muita satisfação que convidamos a todas e todos para o próximo Seminário CSRio, na próxima 4ª feira, dia 07 de novembro, de 17h às 19h no auditório do Rio Data Center (RDC), na PUC-Rio. Nesta edição contaremos com a presença do Professor Marcos Raposo (Museu Nacional), curador da coleção de Aves do Museu Nacional, que apresentará a palestra “Ciência e pós-modernidade. O incêndio que atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista na noite de 02 de setembro deste ano destruiu quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos. O ocorrido configura uma perda inestimável para as ciências diretamente relacionadas à conservação da natureza e também para outros campos do saber. Neste evento, teremos a oportunidade de compreender melhor o que representa essa perda, e também as novas perspectivas, desafios e possibilidades para um movimento de sensibilização e suporte para a ciência pelo viés museal. Marcos Raposo é Professor associado da UFRJ, especializado em filosofia das classificações zoológicas, anatomia e taxonomia de aves Neornithes, e em 2017 fez seu pós-doutorado em Filosofia das Ciências na Sorbonne, Paris com ênfase na filosofia das classificações animais. Em 2010, foi contemplado com o edital da FAPERJ Jovem Cientista do Estado do Rio de Janeiro e hoje se dedica a pesquisas em diversos projetos, em especial a um Catálogo Taxonômico das Espécies de Aves do Brasil e à Filosofia das Ciências, disciplina que ministra aos alunos da Pós-graduação (Zoologia). É coordenador do importante projeto de difusão científica que tem como alvo a revitalização das exposições de Vertebrados do Museu Nacional. O evento é gratuito e aberto, e será emitido certificado aos participantes que solicitarem. Contamos com a presença de todas e todos!

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