Bernardo Strassburg participa da Nona Conferência da Biodiversidade de Trondheim

Bernardo Strassburg participa da Nona Conferência da Biodiversidade de Trondheim

Bernardo Strassburg, coordenador do CSRio, participou esta semana da Nona Conferência de Trondheim sobre Biodiversidade, na Noruega, que aconteceu de 2 a 5 de julho e reuniu tomadores de decisão e especialistas de todo o mundo para aprender e compartilhar visões, experiências e conhecimento para a estrutura global de biodiversidade pós-2020 Bernardo foi um dos palestrantes da Sessão 4 – Realizando mudanças – afastando-se do habitual (“Achieving changes – moving awat from ´business as usual´”), cujo objetivo foi considerar o que já estamos fazendo – e o que mais pode ser feito – para alcançar sucesso na entrega das Metas de Aichi. Na sua presentação, Bernardo falou sobre como podemos usar a Década das Nações Unidas sobre Restauração como um impulsionador da mudança. Sua apresentação (Using the UN Decade of Restoration as  a driver of change) está disponível neste link do próprio evento. https://vimeo.com/345852580#t=3799s

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Seminário CSRio – Caminhos para a conservação do Cerrado na última grande fronteira agrícola brasileira, MATOPIBA

Seminário CSRio – Caminhos para a conservação do Cerrado na última grande fronteira agrícola brasileira, MATOPIBA

O bioma Cerrado é um hotspot de biodiversidade mundial e sua vegetação tem relevância especial na mitigação das mudanças climáticas futuras e na manutenção do clima atual. É um dos maiores reservatórios de água do país, e exerce papel fundamental na produção alimentícia, fornecendo água, solo, polinização e controle de pragas, prestando importantes serviços ecossistêmicos. A produção agropecuária no Cerrado é uma parte importante da economia brasileira e o norte do bioma foi determinado como fronteira agrícola, em MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), para onde é projetada uma expansão de 3 a 5,2 Mha. Todavia, a produtividade agrícola no Cerrado está ameaçada, tanto pelo comprometimento que causa aos serviços ecossistêmicos, dos quais depende, quanto pela acentuação da seca prevista nos cenários de mudanças climáticas. A agricultura de commodities é a principal causa do desmatamento em MATOPIBA, e a principal ameaça para a biodiversidade do Cerrado. Apesar da área plantada de soja nessa região ter crescido continuamente nos últimos anos, a produtividade agrícola tem se mostrado bastante sensível e instável. Diante desse contexto, a bióloga e consultora Branca Opazo Medina apresentou no Seminário CSRio a palestra “Caminhos para a conservação do Cerrado na última grande fronteira agrícola brasileira, MATOPIBA”, cujos resultados do mapeamento região, relacionados às APPs hídricas e outras áreas protegidas, revelam relevantes dados socioeconômicos e vulnerabilidade à seca no contexto das mudanças climáticas. A palestra foi realizada no dia 27 de junho de 2019, na PUC-Rio. Assista a apresentação na íntegra:

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Visita de intercâmbio na Universidade de Cracóvia

Visita de intercâmbio na Universidade de Cracóvia

Na ultima quarta-feira, dia 27/06, a coordenadora do CSRiio, Professora Agnieszka Latawiec e a aluna de doutorado Aline Rodrigues estiveram na Universidade de Cracóvia – Polônia, para a divulgação de seus projetos de pesquisas e visita aos laboratórios da universidade. A visita faz parte do projeto  “Sustentando a terra de baixo para cima: desenvolvendo modelo conceitual de valorização dos serviços ecossistêmicos para solos em regiões tropicais”, financiado pelo Newton Fund/Royal Society e contribui para troca de conhecimento e experiências na área de ciência de solo aplicada, soluções inovadoras com manejo da terra e avaliação da qualidade do solo. Foram também discutidas oportunidades para colaborações futuras. Na foto, Aline e Prof. Agnieszka aparecem ao lado do Prof. Francik, da Universidade de Cracóvia.

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Conservação e restauração da natureza: desafios e soluções para o futuro do planeta

Conservação e restauração da natureza: desafios e soluções para o futuro do planeta

Bernardo Strassburg, diretor do IIS, apresentou em sua palestra realizada no Museu do Amanhã (RJ) no dia 12 de junho, os principais resultados do diagnóstico global sobre a biodiversidade divulgado pela Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). O relatório, publicado em Maio deste ano, é o mais abrangente já concluído. É o primeiro Relatório intergovernamental de seu tipo e baseia-se na histórica Avaliação Ecossistêmica do Milênio de 2005, introduzindo formas inovadoras de avaliar as evidências. Compilado por 145 autores especialistas de 50 países nos últimos três anos, com contribuições de outros 310 autores contribuintes, o Relatório avalia as mudanças nas últimas cinco décadas, fornecendo uma visão abrangente da relação entre os caminhos do desenvolvimento econômico e seus impactos na natureza. Também oferece vários cenários possíveis para as próximas décadas. Segundo Bernardo, um dos autores líderes do estudo, as grandes metas que colocamos para a conservação e preservação da natureza são perfeitamente factíveis. Já sabemos o que precisa ser feito para atingí-las, e de fato, já estamos fazendo. O que precisamos é ganhar escala, e a mobilização social é fundamental para realizarmos essas mudanças transformadoras necessárias para garantir o futuro do planeta.  Assista a palestra na íntegra

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Seminário CSRio com Felipe Villela:  “Agrofloresta: a agricultura que irá alimentar o futuro”.

Seminário CSRio com Felipe Villela: “Agrofloresta: a agricultura que irá alimentar o futuro”.

A agricultura atualmente enfrenta crescentes pressões relacionadas à intensificação e degradação da terra. Energia e insumos, declínio da biodiversidade, questões sociais enfrentadas pelas comunidades agrícolas e mudanças climáticas são apenas algumas das principais preocupações que ameaçam a viabilidade da agricultura de forma sustentável. Ao mesmo tempo, há a necessidade de aumentar a produção de alimentos e a eficiência no uso de recursos. Em face a esses desafios, no Seminário CSRio do dia 13 de Junho de 2019, o convidado Felipe Villela apresentou na palestra “Agrofloresta: a agricultura que irá alimentar o futuro” pesquisas e trabalhos realizados em Agroflorestas Globais como uma possibilidade de enfrentá-los de forma sustentável utilizando as técnicas da Agrofloresta Regenerativa. Felipe Villela é Bacharel em “International Food & Agribusiness” com foco em “Sustainable Agriculture” na HAS University of Applied Sciences e Engenheiro de Produção pela PUC-RS. É fundador da reNature Foundation, uma fundação Holandesa que tem como objetivo regenerar 1 milhão de hectares de solos degradados através da Agrofloresta até 2030. Desenvolve e implementa projetos junto com agricultores locais/familiares, comunidades indígenas, empresas e organizações. É Embaixador do Thought for Food e faz parte da Delegação das Lideranças Jovens da ONU. Assista a apresentação na íntegra

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A Mata Atlântica se recupera

A Mata Atlântica se recupera

Renato Crouzeilles, professor vinculado do CSRio, falou ao Jornal da CBN sobre um estudo do Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica, que identificou a recuperação de 740 mil hectares da floresta. Foi a primeira vez que foi possível quantificar o tamanho da restauração da flora. A meta até 2020 é recuperar 1 milhão de hectares.

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Reflorestamento: 740 mil hectares de Mata Atlântica são recuperados de 2011 a 2015

Reflorestamento: 740 mil hectares de Mata Atlântica são recuperados de 2011 a 2015

O estudo publicado pelo PACTO pela restauração da Mata Atlântica na última semana – que mostra que restauração em larga escala já está acontecendo na Mata Atlântica – foi destaque no noticiário da emissora Globo News. A análise, liderada pelo professor vinculado do CSRio Renato Crouzeilles, identificou a recuperação de aproximadamente 740 mil hectares de florestas. A meta é reflorestar 1 milhão de hectares até 2020. O Pacto para a Restauração da Mata Atlântica é um movimento criado em 2009 por empresas, órgãos do governo, organizações da sociedade civil e centros de pesquisa, para estimular a restauração de 15 milhões de hectares de áreas degradadas no bioma até 2050. O trabalho envolveu mais de vinte autores, de dez instituições diferentes.

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Conservação e restauração da natureza: desafios e soluções para o futuro do planeta

Bernardo Strassburg, diretor do IIS, apresentou, na última semana, os principais resultados do relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) publicado em Maio deste ano, cujo Bernardo é um dos autores líderes. Este estudo trata-se da avaliação mais completa já realizada e aponta estudos científicos e casos de sucesso práticos para reverter este quadro. A palestra aconteceu no Museu do Amanhã, no programa Ciência às Seis e Meia. Assista a apresentação na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=apl_1Fk5uPE&  

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Seminário do CSRio 13/06 – Agrofloresta: A agricultura que irá alimentar o futuro

Seminário do CSRio 13/06 – Agrofloresta: A agricultura que irá alimentar o futuro

A agricultura atualmente enfrenta crescentes pressões relacionadas à intensificação e degradação da terra. Energia e insumos, declínio da biodiversidade, questões sociais enfrentadas pelas comunidades agrícolas e mudanças climáticas são apenas algumas das principais preocupações que ameaçam a viabilidade da agricultura de forma sustentável. Ao mesmo tempo, há a necessidade de aumentar a produção de alimentos e a eficiência no uso de recursos. Em face a esses desafios, no próximo seminário Felipe Villela irá apresentar em “Agrofloresta: a agricultura que irá alimentar o futuro” pesquisas e trabalhos realizados em Agroflorestas Globais como uma possibilidade de enfrentá-los de forma sustentável utilizando as técnicas da Agrofloresta Regenerativa. O encontro será no dia 13 de junho (quinta-feira) às 17h na Sala 14 do IAG, na PUC-Rio.

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Novo estudo mostra que restauração em larga escala já está acontecendo na Mata Atlântica

Novo estudo mostra que restauração em larga escala já está acontecendo na Mata Atlântica

Análise do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica identificou a recuperação de aproximadamente740 mil hectares de florestas. Meta é reflorestar 1 milhão de hectares até 2020 Pela primeira vez um estudo conseguiu estimar qual é o atual estágio da restauração de florestas nativas na Mata Atlântica. Segundo o artigo “There is hope for achieving ambitious Atlantic Forest restoration commitments”, publicado no último domingo (2) na revista científica Perspectives in Ecology and Conservation, cerca de 740 mil hectares de florestas foram recuperados entre 2011 e 2015 no bioma. O estudo foi produzido pelo Pacto para a Restauração da Mata Atlântica, um movimento criado em 2009 por empresas, órgãos do governo, organizações da sociedade civil e centros de pesquisa, para estimular a restauração de 15 milhões de hectares de áreas degradadas no bioma até 2050. O trabalho envolveu mais de vinte autores, de dez instituições diferentes. Em 2011, o Pacto se comprometeu com o desafio de Bonn (Bonn Challenge) com a meta de restaurar 1 milhão de hectares na Mata Atlântica até 2020. Os resultados do estudo mostram que é possível bater essa meta. “Os números trazem a esperança de que metas de restauração ambiciosas possam ser atingidas, trazendo benefícios para a população e ajudando o Brasil a cumprir seus compromissos internacionais”, diz Renato Crouzeilles, líder do estudo e pesquisador do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade (CSRio). O Brasil se comprometeu com a restauração de 12 milhões de hectares até 2030. A restauração de paisagens e florestas é uma atividade crucial para recuperar áreas degradadas do país, protegendo a biodiversidade, nascentes, o solo e ampla promoção dos serviços ambientais. Além disso, a restauração pode mover uma economia da floresta nativa baseada em produtos não-madeireiros, plantação de árvores nativas para madeira, coleta de frutas, castanhas, sementes e extração de princípios ativos para fármacos e essências. “O estudo vem a demonstrar a importância de iniciativas multissetoriais para o ganho de escala e abertura de oportunidades socioeconômicas na cadeia produtiva da Restauração florestal”, diz Severino Ribeiro, que foi o coordenador do Pacto para a Restauração da Mata Atlântica durante o desenvolvimento do estudo. Os números da restauração Usando o mapeamento de satélite do projeto MapBiomas, o trabalho estima que foram restaurados entre 673 e 740 mil hectares de florestas nativas nos anos de 2011 e 2015 na Mata Atlântica. Se essa tendência se manter até 2020, o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica superará seu compromisso de restauração, atingindo a recuperação de cerca de 1,4 milhão hectares de florestas nativas no bioma. Olhando os números mais de perto, o estudo estima que cerca de 300 mil hectares de florestas foram recuperados por intervenções ativas de um dos mais de 350 membros do Pacto. O restante pode ter sido restaurado por outros atores ou ser resultado de regeneração natural – a metodologia aplicada não permite fazer uma distinção entre as diferentes técnicas de restauração. Segundo os autores, a Mata Atlântica registrou resultados positivos na recuperação florestal graças a três fatores: o desenvolvimento de uma estratégia de governança, comunicação e articulação em 14 dos 17 estados; o estabelecimento de um sistema de monitoramento da restauração; e a promoção de visão e estratégia para influenciar políticas públicas e ações de restauração em diferentes esferas. Políticas públicas  Apesar das boas notícias com os ganhos da restauração na Mata Atlântica relatadas pelo Pacto, o desmonte de estruturas de governança coletiva e as tentativas de alterações no Código Florestal, sem amplo debate, são temas de grande preocupação da população. A política socioambiental do Brasil a décadas é referência internacional puxando grandes discussões à cerca das mudanças climáticas, pagamento por serviços ambientais, combate ao desmatamento e consequentemente da restauração florestal. Harmonizar a força produtiva vinda do campo e a proteção de matas e vegetações naturais é fundamental para o futuro do Brasil. Sobre o Pacto O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica é um movimento da sociedade brasileira, multistakeholder, integrando as instituições dispostas a apoiar ou a participar de esforços de restauração florestal. O objetivo do Pacto é articular instituições públicas e privadas, governos, empresas e proprietários de terras para integrar seus esforços e recursos na geração de resultados em restauração e conservação da biodiversidade. A meta do Pacto é viabilizar a restauração florestal de 15 milhões de hectares até o ano de 2050.  

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Há esperança de alcançar compromissos ambiciosos de restauração da Mata Atlântica

Há esperança de alcançar compromissos ambiciosos de restauração da Mata Atlântica

Alcançar compromissos ambiciosos para a restauração global é um enorme desafio. O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, criado em 2009 como um movimento para restaurar 15 milhões de hectares de terras degradadas / desmatadas até 2050, prometeu 1 milhão de hectares para o Desafio Bonn 2020. Documentamos a restauração de uma estimativa de 673.510–740.555 hectares de florestas nativas de 2011 a 2015 na Mata Atlântica, e esperamos que um total de 1.35–1.48M hectares esteja em recuperação até 2020. O Pacto é uma das primeiras iniciativas de restauração brasileiras a monitorar um compromisso internacional de restauração e demonstrar que metas ambiciosas podem ser alcançadas. Parte desse sucesso na restauração de grande escala está relacionada a três atividades principais do Pacto: (i) desenvolvimento de governança de restauração, comunicação e articulação, (ii) promoção de estratégias para influenciar políticas públicas; e (iii) estabelecimento de sistemas de monitoramento de restauração. A experiência e as liç

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