Seminário CSRio: A Economia do Desmatamento

Seminário CSRio: A Economia do Desmatamento

Grandes impactos ambientais podem influenciar diretamente a economia. Estudos apontam o aumento do desmatamento no Brasil de modo consecutivo nos anos de 2019 e 2020, ao mesmo passo que a produtividade agrícola vem sendo tema central no debate sobre o desenvolvimento econômico. Neste contexto, é necessário compreender qual é a relação entre a redução do desmatamento, o setor agropecuário e a economia brasileira. Neste seminário do CSRio, o economista Juliano Assunção irá abordar os determinantes do desmatamento no Brasil, apresentando evidências de como as políticas de combate ao desmatamento tem funcionado e quais os impactos sobre a atividade econômica, além da relação entre grandes saltos de produtividade agrícola e a redução das pressões por desmatamento. A apresentação aconteceu no dia 15 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 18h30, por meio de videoconferência.02 Sobre o palestrante Juliano J. Assunção é bacharel e mestre em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É diretor executivo do escritório do CPI no Rio, professor associado do Departamento de Economia da PUC-Rio, editor associado da Revista Brasileira de Economia e Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento e membro do Consórcio de Sistemas Financeiros e Pobreza da Universidade de Chicago, atuando como consultor para empresas, governos e organizações multilaterais. Sua pesquisa concentra-se em diferentes aspectos da economia do desenvolvimento, incluindo economia agrícola, instituições e intermediação financeira.

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Seminário CSRio: Cadeias produtivas da sociobiodiversidade brasileira x agricultura empresarial do agronegócio

Seminário CSRio: Cadeias produtivas da sociobiodiversidade brasileira x agricultura empresarial do agronegócio

Nessa palestra, o socioambientalista Luis Carrazza irá apresentar os modelos de produção comunitária da agricultura familiar em relação ao modelo da agricultura empresarial do agronegócio, abordando os serviços e valores sociais, ambientais, territoriais e culturais, que não são percebidos comumente pela sociedade e nem divulgados pela mídia de massa. O palestrante ainda abordará o conceito de produtos da sociobiodiversidade e os principais aspectos que devem ser trabalhados para a estruturação de cadeias produtivas e de acesso à mercados para os produtos da biodiversidade nativa, junto às comunidades de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Por meio de sua experiência na Cooperativa Central do Cerrado, o palestrante trará conceitos que apresentam um modelo de trabalho que concilia desenvolvimento territorial com conservação ambiental e inclusão social, valorizando o conhecimento, cultura e os modos de vida dos povos e comunidades tradicionais. A apresentação acontecerá no dia 29 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência através deste LINK. ID da reunião: 964 0879 9823 | Senha: 445115 Sobre o palestrante Luis Carrazza é zootecnista de formação e socioambientalista por convicção, atuando como Secretário Executivo da Cooperativa Central do Cerrado, que trabalha na promoção e vendas de produtos da biodiversidade da Caatinga e Cerrado de diversas organizações comunitárias. Carrazza é militante da Rede Cerrado e de movimentos como o Slow Food, comércio justo e solidário, agroecológico, de economia solidária, entre outros, tendo atuado na Rede Cerrado, UNICAFES, Associação Slow Food Brasil, FACES do Brasil, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Cooperativa Sem Fronteiras, entre outras organizações e redes de cooperação. É sócio fundador da empresa de consultoria Aldeia Mundo Presta, na qual dá assessoria na estruturação de negócios comunitários sustentáveis, com ênfase em associativismo e cooperativismo, comércio justo e economia solidária. Também é autor de vários livros sobre manejo e processamento de frutos do Cerrado, gestão de associações e cooperativas, normas sanitárias, ambientais e fiscais para agroindústrias comunitárias, elaboração de projetos, entre outros. Atualmente tem se dedicado na estruturação da BioBá, uma plataforma de comercialização de produtos da sociobiodiversidade brasileira e também na produção do Programa de Formação para Agroextrativismo no Cerrado que, através de videoaulas e encontros virtuais, promove a capacitação de agricultores, técnicos e extensionistas para o desenvolvimento de cadeias produtivas dos produtos da sociobiodiversidade brasileira.

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Seminário CSRio: Serviços ecossistêmicos urbanos e bem-estar: rumo a uma visão sistêmica.

Seminário CSRio: Serviços ecossistêmicos urbanos e bem-estar: rumo a uma visão sistêmica.

Planejar cidades saudáveis e atraentes para se viver é de vital importância para o desenvolvimento a longo prazo das sociedades. O Brasil, especificamente, deverá contribuir com 25 milhões de pessoas ou mais no aumento da população urbana global até 2050. Essa grande demanda de novas infra-estruturas representa uma oportunidade fundamental para que as cidades se tornem laboratórios de sustentabilidade urbana, uma vez que proporcionar boas condições de vida aos cidadãos é essencial para garantir um futuro resiliente e equitativo, além de manter a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. A pesquisa sobre serviços ecossistêmicos ainda está aquém de abordar a dimensão do bem-estar humano, especialmente nas cidades da América Latina e Caribe (regiões que podem ser consideradas sócio-ecologicamente únicas). Nesta palestra, a cientista ambiental Nuria Pistón expande essas ideias e mostra alguns resultados de suas pesquisas abordando a relação entre a demanda de serviços ecossistêmicos e o bem-estar humano, em diferentes realidades sócio-ecológicas no Brasil. A apresentação aconteceu no dia 08 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência Sobre a palestrante: Pesquisadora de pós-doutorado e docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Ciências Ambientais pela Universidade de Granada e Mestrado em Biodiversidade e Biologia da Conservação pela Universidade Pablo de Olavide, Sevilha. Realizou o doutorado em Ciências Aplicadas e do Meio Ambiente no Conselho Superior de Investigações Científicas e na Universidade de Almería (2015) sobre diversidade filogenética e interações entre plantas em ambientes extremos. É editora assistente da Oecologia Australis e editora da Frontiers in Plant Ecology na área de Ecologia Vegetal. Seu foco de pesquisa é na área de Ecologia vegetal, com ênfase em ecologia funcional, atuando principalmente nos temas: ecologia urbana, dinâmica de comunidades vegetais, mecanismos de coexistência das espécies e de provisão de serviços ecossistêmicos, e o papel das características funcionais na história de vida das plantas.”  

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Seminário CSRio: Saneamento Ecológico – Fundamentos e Casos de Sucesso

Seminário CSRio: Saneamento Ecológico – Fundamentos e Casos de Sucesso

No primeiro Seminário CSRio de 2021, o Seminário CSRio recebe o engenheiro civil, ambiental e permacultor, Tito Cals, que falou sobre o saneamento no Brasil e sua relação com a saúde humana e ambiental. Tito é sócio fundador da Taboa Engenharia, presidente do Instituto Ambiente em Movimento e pesquisador em Saneamento Ecológico no Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, e traz o saneamento ecológico como complementar ao saneamento tradicional centralizado, para um caminho mais sustentável à universalização deste serviço. Também foram apresentados alguns casos de sucesso, como a implantação de um biossistema junto ao projeto Favela Sustentável, na comunidade do Vale Encantado (RJ). A apresentação aconteceu no dia 18 de março (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre o palestrante: Tito é Engenheiro Civil, Ambiental e Permacultor, e trabalha com meio ambiente desde 2008 tendo atuado em hidrologia, remediação de solos e gestão ambiental. Desde 2014 pesquisa e desenvolve projetos com tecnologias sociais focadas no saneamento ecológico e manejo de águas residuais. Dentre as principais tecnologias empregadas está o biodigestor, no qual é possível produzir gás a partir da decomposição do esgoto.

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Dinâmica do solo na restauração florestal: um conjunto de dados para regiões temperadas e tropicais

Dinâmica do solo na restauração florestal: um conjunto de dados para regiões temperadas e tropicais

Restaurar ecossistemas florestais tornou-se uma prioridade global. No entanto, a dinâmica do solo ainda é pouco avaliada nos estudos de restauração e falta conhecimento sobre como o solo é afetado pelo processo de restauração florestal. O estudo “Soil dynamics in forest restoration: a data set for temperate andtropical regions” (Allek & Crouzeilles 2021) compila informações sobre a dinâmica do solo na restauração florestal com base nos atributos físicos, químicos e biológicos do solo em regiões de floresta temperada e tropical. A análise abrange 50 artigos científicos em 17 países diferentes e contém 1.469 pontos de informações quantitativas de atributos de solo entre referências (por exemplo, floresta antiga) e ecossistemas restaurados (por exemplo, florestas em seu estágio inicial ou secundário de sucessão) dentro do mesmo estudo. Foram selecionados  estudos conduzidos em ecossistemas florestais, para incluir vários locais de amostragem (réplicas) em ecossistemas restaurados e de referência, e para abranger dados quantitativos de atributos do solo para ecossistemas de referência e restaurados. Registramos em cada estudo as seguintes informações: (1) ano de estudo, (2) país, (3) região de floresta (tropical ou temperada), (4) latitude, (5) longitude, (6) classe de solo, (7) ) perturbação passada, (8) estratégia de restauração (ativa ou passiva), (9) idade de restauração, (10) tipo de atributo do solo (físico, químico ou biológico); (11) atributo do solo, (12) unidade de atributo do solo, (13) amostragem do solo (procedimentos), (14) data da amostragem, (15) profundidade do solo amostrada, (16) análise do solo, (17) valores quantitativos dos atributos do solo para ecossistemas restaurados e de referência, (18) tipo de variação (erro padrão de desvio) para ecossistemas restaurados e de referência, e (19) valores quantitativos da variação para ecossistemas restaurados e de referência. Esses foram os dados mais comuns disponíveis nos estudos selecionados. Este extenso banco de dados sobre a diferença dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo entre ecossistemas de referência e restaurados pode preencher parte da lacuna existente tanto na ciência do solo quanto na restauração florestal em termos de (1) quais são os atributos críticos do solo a serem monitorados durante a restauração florestal? e (2) como os fatores ambientais afetam os atributos do solo na restauração florestal? Os dados serão disponibilizados para a comunidade científica para análises posteriores sobre ciência do solo e restauração florestal. As lacunas de informação do solo durante o processo de restauração florestal e seus padrões gerais podem ser resolvidos usando este conjunto de dados. Não há direitos autorais ou restrições de propriedade.

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Análise qualitativa baseada em pesquisa da percepção da geração jovem sobre o desenvolvimento sustentável na Polônia

Análise qualitativa baseada em pesquisa da percepção da geração jovem sobre o desenvolvimento sustentável na Polônia

Compreender a percepção sobre Desenvolvimento Sustentável pode ajudar a identificar equívocos em torno do conceito para a formulação de melhores planos de educação e políticas públicas sobre o tema.  Nesse sentido, avaliar a percepção das questões de sustentabilidade com foco na geração jovem é importante para imaginar o que o futuro reserva em termos de abordagem do desenvolvimento sustentável. Neste estudo, foram conduzidas 177 entrevistas pessoais em um grupo heterogêneo de alunos e voluntários aleatórios em quatro cidades da Polônia para avaliar sua percepção do Desenvolvimento Sustentável. A grande maioria (89,3%) dos entrevistados estava familiarizada com o termo “Desenvolvimento Sustentável”. Porém, parte deles (57%) relacionou o tema apenas às dimensões do desenvolvimento humano e social e suas instituições, enquanto 17,5% o relacionou aos aspectos ambientais. Os resultados apoiados pela revisão da literatura destacam os desafios relativos ao caminho para uma percepção abrangente do Desenvolvimento Sustentável e, consequentemente, o alcance dos ODS. Com base nesses resultados, foi possível identificar oportunidades e incentivos para levar a Polônia em direção à Agenda 2030.

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Seminário CSRio: A valoração de serviços ecossistêmicos como estratégia na gestão empresarial

Seminário CSRio: A valoração de serviços ecossistêmicos como estratégia na gestão empresarial

Com o objetivo de atender à demanda de investidores de destaque no setor financeiro, surge a necessidade das empresas se enquadrarem em carteiras de sustentabilidade ambiental. Com isso, novos desafios e ações sobre os serviços ecossistêmicos vem ganhando representatividade na incorporação ambiental no desempenho dos ativos. Neste seminário CSRio, a pesquisadora e doutora em economia ambiental Bruna Pavani, e o consultor, doutorando e mestre em sustentabilidade empresarial Pablo Belosevich, falam sobre a incorporação da valoração de serviços ecossistêmicos na gestão empresarial. Os principais tópicos discutidos foram: – conceitos básicos de valoração de SE; – apresentação de iniciativas e metodologias com perspectiva empresarial; – exemplos de valorações no ambiente corporativo; – perspectiva do mercado financeiro sobre o tema; – incorporação do tema no questionário da carteira de sustentabilidade da bolsa de valores (ISE-B3). Assista AQUI a apresentação aconteceu no dia 10 de dezembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre os palestrantes: Bruna Pavani é doutora e mestre em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo atuado como research scholar no Abess Center (Universidade de Miami), especialista em Direito e Gestão do Meio Ambiente pelo SENAC e bacharel em Oceanografia pela USP. Atualmente é pesquisadora em economia ambiental do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS). Pablo Belosevich é doutorando em metodologias de valoração ambiental, mestre em Ciência Ambiental e bacharel em Gestão Ambiental, pela USP. Auditor líder nas normas ISO de meio ambiente e segurança,atualmente é consultor especialista em sustentabilidade, atuando com indicadores ESG e comunicação empresarial. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRIO: Direito e Justiça Climática no Antropoceno

Seminário CSRIO: Direito e Justiça Climática no Antropoceno

A hipercomplexidade de uma nova época geológica, o Antropoceno, provocada por ações antrópicas sobre os sistemas naturais e climáticos do planeta, desafia o Direito a se reconstruir em novas bases. Neste Seminário CSRio, a professora e doutora em direito, Danielle Moreira, e a advogada e mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional, Letícia Lima, falam sobre o movimento da Justiça Climática. O movimento tem sua gênese neste contexto de ruptura e busca evidenciar as diversas interseções de vulnerabilidades de modo a encontrar caminhos para a correção das iniquidades da crise climática. A apresentação aconteceu no dia 03 de dezembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre as palestrantes: Danielle de Andrade Moreira é doutora e mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e  Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com atuação junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito e ao Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA/PUC-Rio). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA), vinculado à Coordenação de Direito Ambiental do NIMA/PUC-Rio (NIMA-Jur).  Membro do Conselho Consultivo do NIMA/PUC-Rio. Coordenadora Acadêmica do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (nível especialização) em Direito Ambiental da PUC-Rio. Sócia-fundadora e membro do Conselho Consultivo da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil (APRODAB).  Vice-Presidente da Região Sudeste do Instituto “O Direito por um Planeta Verde”.  Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).  Foi assessora jurídica do FUNBIO, da Fundação Estado de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA, atual INEA) e da Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ, atual INEA). Letícia Maria Rêgo Teixeira Lima é Advogada e Mestra em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com bolsa de desempenho acadêmico (FAPERJ/Programa Bolsa Nota 10). Especialista em Direito Ambiental Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).  Membra do Grupo de Pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA) do NIMA/PUC-Rio.  Ex-presidente da Comissão de Direito Ambiental da 9ª Subseção da OAB-RJ.  Pesquisadora da Coordenação de Direito Ambiental do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA-Jur) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio desde 2012. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação é conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org .

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Entre os melhores, pelo melhor

Entre os melhores, pelo melhor

Bernardo Strassburg, coordenador do CSRio,  é líder de artigo publicado na revista Nature e coautor de outros três trabalhos divulgados na Nature e na Science, todos voltados à preservação de espécies e à restauração de ecossistemas em todo o planeta

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Seminário CSRio: Transformando uma muralha em fronteira: o caso da Serra do Mar e a produção de café no século XIX

Seminário CSRio: Transformando uma muralha em fronteira: o caso da Serra do Mar e a produção de café no século XIX

Neste Seminário CSRio, o doutor em Geografia, pós doutor em História Ambiental e professor associado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio, Rogério Oliveira, e o geógrafo, historiador e mestre em Geografia, Lucas Brasil, apresentam o contexto geográfico do Vale do Paraíba oitocentista, em sua porção paulista. A apresentação abordou as técnicas empregadas para o cultivo do café e a relevância do gado para o sistema cafeeiro, dando foco à topografia e a vegetação da área, assim como as formas de escoamento da produção do café e suas marcas deixadas na paisagem. A apresentação aconteceu no dia 19 de novembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre os palestrantes: Rogério Ribeiro de Oliveira fez a sua graduação em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o mestrado e o doutorado em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um pós-doutorado em História Ambiental na Universidade Alpen-Adria, Áustria (2007) e outro em Arqueologia Histórica (2015) no Museu Nacional (UFRJ). Atualmente é professor associado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio e membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação em Geografia . Seu interesse maior é o estudo das interações entre sociedade e natureza ao longo do tempo. Suas pesquisas combinam as abordagens da ecologia histórica, da ecologia da paisagem e da história ambiental. Lucas Brasil é geógrafo pela UERJ e historiador pela UNIRIO, mestre em Geografia pela PUC-Rio e fazendo doutorado atualmente nesta instituição. Tem formação multidisciplinar, tendo atuado com ecologia florestal, mapeamento de trilhas, história oral, historia ambiental e ecologia histórica. É professor de ensino fundamental em rede municipal. Em sua tese discute as transformações da paisagem do Vale do Paraíba, buscando gerar mapas potenciais das áreas preferencialmente usadas para diferentes cultivos no século XIX, identificando legados nas pastagens resultantes do do café, com especial atenção à compactação do solo de tais áreas. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRIO: Mudança do Clima 101

Seminário CSRIO: Mudança do Clima 101

Seguindo a construção de um entendimento amplo sobre a questão climática global e considerando os momentos de virada de chave em que o clima global perderá sua resiliência, esse Seminário CSRio apresentou a base científica e os responsáveis pelas alterações climáticas, discutindo soluções e adaptações, além de apresentar um contexto de negociações globais. A palestra foi apresentada pelo doutor em Economia Ambiental e pesquisador associado do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e da WayCarbon, Sérgio Margulis. A apresentação aconteceu no dia 12 de novembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre o palestrante: Sergio Margulis possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1977), mestrado em Matemática pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA, 1981) e doutorado em Economia Ambiental no Imperial College London (1988). Foi Secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2013-2015); Assessor Especial da Ministra do Meio Ambiente (2012-2013); economista de meio ambiente do Banco Mundial em Washington DC entre 1990 e 2012, Presidente da FEEMA (antigo INEA, 1995-1996) e pesquisador do IPEA (1980-1990). Atualmente é pesquisador sênior associado do Instituto Internacional para a Sustentabilidade e da WayCarbon. Ao longo da carreira desenvolveu estudos em diversos temas ambientais, incluindo desmatamento da Amazônia, gestão da poluição urbana, gestão de recursos hídricos, valoração ambiental e mudança do clima. Atualmente tem concentrado seus trabalhos na área de adaptação às mudanças do clima. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Estudo baseado na percepção sobre o valor da natureza para as pessoas e preservação da natureza no Brasil e Polônia

Estudo baseado na percepção sobre o valor da natureza para as pessoas e preservação da natureza no Brasil e Polônia

Compreender a percepção sobre a natureza é fundamental para compreender o comportamento humano e a tomada de decisões sobre o meio ambiente. Este estudo foi baseado em uma pesquisa realizada no Brasil e na Polônia para entender melhor a percepção da preservação da terra para a natureza e o valor percebido desta. Os países foram selecionados por amostragem intencional e dada sua importância local e global para a conservação da biodiversidade e seus complexos contextos socioecológico de conservação versus sistemas agroflorestais. Foram aplicados questionários online (N = 1030) no Brasil e entrevistas presenciais na Polônia (N = 322). Os entrevistados brasileiros demonstraram maior atitude pró-ambiental do que os participantes poloneses. Quando perguntados: “Quanto da natureza que resta deve ser poupada?, quase 51% dos brasileiros responderam “tudo”, contra 13% dos poloneses respondentes. Pouco menos da metade dos entrevistados poloneses (45,6%) indicou que metade da natureza que resta deve ser poupada. Os entrevistados brasileiros também atribuíram maior percepção ao valor intrínseco da natureza em comparação com os entrevistados poloneses: no total, 76% dos brasileiros concordou totalmente que “a natureza, suas plantas e animais têm valor por si próprios, independente de sua utilidade para nós” contra 25% dos entrevistados poloneses. O estudo contribui para uma melhor compreensão do pontos de alavancagem para impulsionam atitudes pró-ambientais em ambos os países.  

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