A humanidade está em uma encruzilhada – alerta o quinto relatório global da biodiversidade da ONU

Apesar de suportar o progresso em várias áreas, a natureza enfrenta acentuado processo de degradação. Oito mudanças transformadoras são, portanto, necessárias com urgência para garantir o bem-estar humano e salvar o planeta, alerta o último relatório da ONU. O relatório surge no momento em que a pandemia COVID-19 desafia as pessoas a repensar sua relação com a natureza e a considerar as profundas consequências para seu próprio bem-estar e sobrevivência que podem resultar da perda contínua da biodiversidade e da degradação dos ecossistemas. O Global Biodiversity Outlook 5 (GBO 5), publicado pela Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CBD) da ONU, e que contou com a colaboração do coordenador do CSRio e Professor de Ciências da Sustentabilidade da PUC-Rio Bernardo Strassburg, oferece uma visão geral confiável do estado da natureza. É um relatório final sobre o progresso em relação às 20 metas globais de biodiversidade acordadas em 2010 com um prazo de 2020, e oferece lições aprendidas e melhores práticas esquecidas. No que diz respeito às Metas de Biodiversidade de Aichi, definidas em 2010, a análise com base no 6º conjunto de relatórios nacionais para a CDB e as últimas descobertas científicas mostra que apenas sete dos 60 critérios de sucesso estipulados para o atingimento das 20 metas foram alcançados; enquanto 38 mostraram progresso. No caso de 13 elementos, nenhum progresso foi feito, ou até mostrado piora, e para dois elementos o nível de progresso é desconhecido. O relatório conclui que, ao todo, das 20 metas, seis delas (9, 11, 16, 17, 19 e 20) foram parcialmente atingidas até o prazo de 2020. O relatório apela para uma mudança de “business as usual” em uma gama de atividades humanas. Ele descreve oito transições que reconhecem o valor da biodiversidade, a necessidade de restaurar os ecossistemas dos quais depende toda a atividade humana e a urgência de reduzir os impactos negativos de tal atividade: A transição de terras e florestas: conservando ecossistemas intactos, restaurando ecossistemas, combatendo e revertendo a degradação e empregando planejamento espacial em nível de paisagem para evitar, reduzir e mitigar mudanças no uso da terra. A transição da agricultura sustentável: redesenhar os sistemas agrícolas por meio de abordagens agroecológicas e outras abordagens inovadoras para aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos negativos sobre a biodiversidade. A transição do sistema alimentar sustentável: permitindo dietas sustentáveis ​​e saudáveis ​​com maior ênfase em uma diversidade de alimentos, principalmente à base de vegetais, e consumo mais moderado de carne e peixe, bem como cortes dramáticos nos resíduos envolvidos no abastecimento e consumo de alimentos . A transição da pesca sustentável e dos oceanos: proteger e restaurar ecossistemas marinhos e costeiros, reconstruir a pesca e gerenciar a aquicultura e outros usos dos oceanos para garantir a sustentabilidade e aumentar a segurança alimentar e os meios de subsistência. A transição das cidades e da infraestrutura: implantar “infraestrutura verde” e abrir espaço para a natureza em paisagens construídas para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos e reduzir a pegada ambiental das cidades e da infraestrutura. A transição dos corpos de água doce: uma abordagem integrada que garante os fluxos de água exigidos pela natureza e pelas pessoas, melhorando a qualidade da água, protegendo habitats críticos, controlando espécies invasoras e salvaguardando a conectividade para permitir a recuperação dos sistemas de água doce das montanhas à costa. A transição da ação climática sustentável: empregando soluções baseadas na natureza, juntamente com uma rápida eliminação do uso de combustível fóssil, para reduzir a escala e os impactos das mudanças climáticas, enquanto fornece benefícios positivos para a biodiversidade e outras metas de desenvolvimento sustentável. A transição da saúde para todos (“OneHealth”) que inclui a biodiversidade: gestão de ecossistemas, incluindo ecossistemas agrícolas e urbanos, bem como o uso da vida selvagem, por meio de uma abordagem integrada, para promover ecossistemas saudáveis ​​e pessoas saudáveis. GBO-5 destaca a necessidade urgente de agir para desacelerar e acabar com perdas adicionais e destaca exemplos de medidas comprovadas disponíveis para ajudar a alcançar a visão consensual do mundo: “Viver em harmonia com a natureza” até 2050.   Acesse o Sumário para Tomadores de Decisão no link abaixo: Global Biodiversity Outlook 5 Acesse o relatório completo no website da CBD.

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Conflitos socioambientais e sustentabilidade urbana na cidade do Rio de Janeiro

No próximo seminário CSRio, os pesquisadores Rafael Soares Gonçalves e Gláucio Maciel irão analisar casos de conflitos socioambientais na cidade do Rio de Janeiro, visando aprofundar a noção de sustentabilidade urbana. A apresentação acontecerá no dia 24 de setembro de 2020, de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência através do link: https://puc-rio.zoom.us/j/92457823538?pwd=bEg4S3pMc2FJYk02OHpBcUs2TWZWQT09#success ID da reunião: 924 5782 3538 | Senha de acesso: 116914 Sobre os palestrantes: Rafael Soares Gonçalves é advogado e historiador, com doutorado em história pela Universidade de Paris VII e pós-doutorado em antropologia pela École des Hutes Études en Sciences Sociales (EHESS). É professor do departamento de Serviço Social da PUC-Rio e coordenador do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (LEUS), além de pesquisador de produtividade do CNPq e Jovem Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Gláucio Maciel é educador ambiental, com doutorado em Serviço Social pela PUC-Rio. fundador do Coletivo Malê (RJ), é também pesquisador associado ao Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais (LEUS). Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org .

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Seminário CSRio: Gestão da biodiversidade e serviços ecossistêmicos em paisagens rurais: um enfoque socioecológico

Seminário CSRio: Gestão da biodiversidade e serviços ecossistêmicos em paisagens rurais: um enfoque socioecológico

No Seminário CSRio do dia 10 de setembro de 2020, as biólogas Camila Islas e Alice Ramos falaram sobre a gestão integrada de paisagens rurais a partir das experiências obtidas em suas pesquisas de doutorado, realizadas no Vale do Paraíba paulista, sob o enfoque socioecológico. Sobre as palestrantes: Camila é Bióloga pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e Mestra e Doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua na Pesquisa, Ensino e Extensão em assuntos relacionados à área socioambiental. Possui experiência com Gestão de Recursos Naturais e Ecologia, Manejo e Conservação da Biodiversidade (sobretudo da fauna silvestre) e dos Serviços Ecossistêmicos. Em especial, i) aborda os efeitos da presença e da ação humana sobre comunidades e ecossistemas e ii) investiga possibilidades para a gestão de recursos e territórios, a partir da perspectiva dos Sistemas Socioecológicos, integrando o Conhecimento Ecológico Tradicional e Local e utilizando métodos participativos. Participa atualmente como jovem pesquisadora da Avaliação sobre o Uso Sustentável de Espécies Selvagens da Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política sobre a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos (IPBES). Alice Ramos de Moraes é bióloga, especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É pesquisadora junto ao Laboratório de Ecologia e Manejo de Ecossistemas (LEME) e ao Grupo de Conservação e Gestão de Recursos de Uso Comum (CGCommons), ambos sediados no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais – NEPAM/UNICAMP. Suas pesquisas têm enfoque socioecológico, englobando temas como serviços ecossistêmicos e bem-estar humano, conservação por comunidades, resiliência socioecológica. Atua também como consultora em sustentabilidade e como associada da OSCIP Akarui, onde colabora com projetos de estímulo a práticas ambientalmente sustentáveis e socialmente justas no meio rural do Vale do Paraíba paulista.

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Seminário CSRio “Caminho da Mata Atlântica: uma grande trilha reconectando pessoas, florestas e áreas protegidas”

Seminário CSRio “Caminho da Mata Atlântica: uma grande trilha reconectando pessoas, florestas e áreas protegidas”

O seminário CSRio  recebeu o biólogo e doutorando em ecologia, André Lanna, e o geógrafo e educador ambiental, Chico Schnoor, que apresentaram  as oportunidades das trilhas de longo curso como ferramentas para uma sociedade mais sustentável. Na palestra “Caminho da Mata Atlântica: uma grande trilha reconectando pessoas, florestas e áreas protegidas“, André e Chico destacaram os benefícios imediatos que as trilhas trazem para a sustentabilidade, como o incentivo às atividades físicas em ambientes naturais, engajamento de voluntários, promoção da cadeia produtiva e, especialmente, como as trilhas promovem a restauração de corredores de biodiversidade. Os temas foram debatidos no âmbito de Caminho da Mata Atlântica, trilha com mais de 4.000 km ao longo de todo o corredor de diversidades da Serra do Mar. A apresentação aconteceu por meio de videoconferência no dia 25 de junho de 2020. Sobre os palestrantes: André Lanna é graduado em Ciências Biológicas (modalidade Zoologia) pela UFRJ (2011) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da UFES (2015). Atualmente é aluno de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRJ e voluntário do Caminho da Mata Atlântica. Tem experiência com ecologia e conservação de comunidades de mamíferos de médio e grande porte. Seus estudos envolvem análises de viabilidade populacional de muriquis em área fragmentada e variação da comunidade de mamíferos médios e grandes ao longo do gradiente altitudinal do Corredor da Serra do Mar. Os desdobramentos dos estudos visam subsidiar a tomada de decisão nos planejamentos de restauração ambiental, especialmente em corredores de biodiversidade. Chico Schnoor é geógrafo com MBA em Management pela PUC-Rio e trabalha com educação ambiental em unidades de conservação há 16 anos. Como conselheiro do Mosaico Carioca de áreas protegidas auxiliou nas primeiras ações de planejamento e implementação da Trilha Transcarioca. Atualmente é voluntário do Caminho da Mata Atlântica, atuando no fortalecimento da cadeia produtiva e engajamento de voluntários no estado do Rio e no Litoral Norte de São Paulo. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRio Especial: Estudos de caso sobre Indicadores de Sustentabilidade

Seminário CSRio Especial: Estudos de caso sobre Indicadores de Sustentabilidade

Nesta edição, o Seminário CSRio trará apresentações de estudos de caso relacionados ao uso de Indicadores de Sustentabilidade. Cada apresentação terá duração de 5 a 10 minutos e abordará o contexto, objetivo do projeto/pesquisa, indicadores de avaliação dos objetivos e opinião do(a) apresentador(a) se e por que os indicadores usados podem ser considerados Indicadores de Sustentabilidade. Ao final o debate será aberto a todos os participantes. As apresentações acontecerão por meio de videoconferência no dia 04 de junho de 2020, de 17h00 às 19h00 através do link: https://global.gotomeeting.com/join/815850181 Apresentações e palestrantes: “Uso do método DRES – Diagnóstico Rápido da Estrutura do Solo” (Alba Leonor – Embrapa Solos) ; “Políticas públicas para o aprimoramento efetivo de indicadores de sustentabilidade – experiência do programa de Microbacias Hidrográficas do Rio de Janeiro” (Luciana Azevedo – Instituto Internacional para Sustentabilidade); “Indicadores de sustentabilidade: Uso na Avaliação Da Vulnerabilidade socioambiental e de saúde na Bacia Hidrográfica Guapi-Macacu – RJ” (Bianca Porto – PPG Geografia e Meio Ambiente PUC-Rio) “Suporte à integração sistêmica: da avaliação à aplicação de resultados de IS/ Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação (SISUC)” (Carlos Eduardo Marinelli – Grupo Natureza Sociedade e Conservação (NSC) e PPG em Gestão de Áreas Protegidas do Instituto Nacional em Pesquisas da Amazônia) “IS para a gestão da APA Pouso Alto” (Julio Itacaramby – Instituto Internacional para Sustentabilidade e Associação de Amigos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros) “Aplicação dos Pilares do Tripé da Sustentabilidade na Produção de Eventos Culturais: Uma Pesquisa Exploratória na Economia Criativa” (Cristal Marques – Agência PUC-Rio de Inovação) “Desafios para IS” (André Batalhão – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, FEARP/USP)

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Chamada para apresentações de estudo de caso sobre Indicadores de Sustentabilidade.

Chamada para apresentações de estudo de caso sobre Indicadores de Sustentabilidade.

Tendo em vista a boa repercussão do último seminário CSRio sobre os Indicadores de Sustentabilidade, e no interesse crescente sobre o assunto, estamos abrindo uma chamada aos interessados que queiram dividir suas experiências, estudos ou opiniões acerca desse tema. Serão dez curtas apresentações de estudos de caso relacionadas ao uso de Indicadores de Sustentabilidade, nas quais os participantes poderão apresentar uma pesquisa, artigo ou sua experiência em algum projeto ou iniciativa. Cada apresentação terá duração de 5 minutos e deverá abordar: contexto, objetivo do projeto/pesquisa, indicadores de avaliação dos objetivos e opinião do(a) apresentador(a) se e por que os indicadores usados podem ser considerados Indicadores de Sustentabilidade. Os interessados deverão enviar uma breve descrição do que pretendem abordar para o e-mail contato@csrio.org até o dia 31 de maio. Serão considerados inscritos os dez primeiros interessados que enviarem suas propostas. As apresentações ocorrerão por videoconferência no CSRio Especial do dia 4 de junho.  Enviaremos os detalhes sobre formato e layout aos inscritos mais adiante. Dúvidas e mais informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRio “Indicadores de Sustentabilidade: Uso na Avaliação de Projetos Socioambientais por Instituições Executoras e Financiadores”

Seminário CSRio “Indicadores de Sustentabilidade: Uso na Avaliação de Projetos Socioambientais por Instituições Executoras e Financiadores”

Considerando a oportunidade que o uso de indicadores de sustentabilidade traz para avaliação de projetos sociais, ambientais e socioambientais, a bióloga e mestre em Ciências, Ana Marcela Bergamasco, apresentou sua pesquisa sobre os indicadores disponíveis mais utilizados para essa tipologia de projetos e pelos financiadores. Foram apresentados insights relevantes sobre monitoramento e avaliação de projetos, em várias escalas. A apresentação aconteceu por meio de videoconferência no dia 14 de maio de 2020, de 17h00 às 19h00.  Ana Marcela é bióloga e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo USP. Seu primeiro mestrado foi focado avaliação de interferentes endócrinos em águas de mananciais e abastecimento no Estado de São Paulo por meio de bioindicadores e bioensaios. Recentemente, se tornou também mestre em Biodiversidade em Unidades de Conservação pela Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, cuja pesquisa abordou análise de indicadores utilizados para avaliação de projetos socioambientais utilizados por instituições executoras e por financiadores de projetos, buscando indicadores de sustentabilidade. Além da atuação em pesquisa, em sua carreira profissional foi consultora em Projetos do IBAMA-Pnud avaliando aspectos ecotoxicológicos de pesticidas bem como foi consultora da OPAS junto ao Ministério da Saúde avaliando contaminantes relacionados aos riscos em água para consumo humano. Desde 2012 é Analista Ambiental na Petrobras, onde atuou tanto em pesquisas por meio de projetos de biorremediação de áreas contaminadas, como avaliadora e gestora de projetos no setor de responsabilidade social e investimentos socioambientais. Há poucos meses passou a atuar como gerente de uma carteira de projetos socioambientais financiados pela companhia focados em diferentes linhas temáticas como conservação florestal e da água, bem como conservação da biodiversidade marinha que incluem co-benefícios ambientais e sociais.

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Seminário CSRio: “Além das Áreas Protegidas: o papel de outras áreas para a conservação da biodiversidade”

Seminário CSRio: “Além das Áreas Protegidas: o papel de outras áreas para a conservação da biodiversidade”

No próximo seminário CSRio receberemos a doutora em ecologia, Helena Alves-Pinto, que irá abordar o tema da sua tese de doutorado “Além das Áreas Protegidas: o papel de outras áreas para a conservação da biodiversidade”. Na apresentação, Helena irá falar sobre a contribuição de medidas baseadas em áreas, particularmente as chamadas “OECMs” para a conservação da biodiversidade, no contexto da Meta de Aichi 11 e do Quadro Global de Biodiversidade Pós 2020. A apresentação acontecerá por meio de videoconferência no dia 30 de abril de 2020, de 17h00 às 19h00.  Helena é bióloga pela Universidade de São Paulo e mestre em Ecologia Aplicada e Conservação pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Durante seu mestrado, avaliou os impactos de incentivo econômico para conservação em comunidades tradicionais da Amazônia brasileira. Complementando sua pesquisa, ela trabalhou como consultora para o Programa de Pesquisa sobre Mudança Climática, Agricultura e Segurança Alimentar, e para a Universidade de Michigan, na qual investigou as contribuições, oportunidades e desafios de mecanismos de certificação na cadeia da pecuária para reduzir o desmatamento na Amazônia brasileira. Tanto no Instituto Internacional para Sustentabilidade e no Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade, ela trabalha em temas relacionadas à conservação, mudança no uso da terra,incentivos econômicos, ecologia política e conservação em áreas privadas. Atualmente, acabou de obter o título de doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudando a contribuição de medidas baseadas em áreas, como Áreas protegidas e OECMs, para a conservação da biodiversidade.

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Seminário CSRio – “Da Redução de Riscos de Desastres à Adaptação baseada em Ecossistema nas Favelas”.

Seminário CSRio – “Da Redução de Riscos de Desastres à Adaptação baseada em Ecossistema nas Favelas”.

Assista ao primeiro seminário CSRio de 2020, no qual a pesquisadora Ebba Brink apresentou o tema “Da Redução de Riscos de Desastres à Adaptação baseada em Ecossistema nas favelas: a jornada interdisciplinar de uma engenheira que virou cientista da sustentabilidade”. Ebba abordou a Ciência da Sustentabilidade sob a perspectiva da adaptação às mudanças climáticas e redução de risco de desastre, compartilhando experiências de seu recente trabalho ao redor do mundo, incluindo um projeto piloto realizado na Rocinha, no Rio de Janeiro. O seminário aconteceu no dia 12 de março, das 17h00 às 19h00, da PUC Gávea. A palestra foi conduzida em inglês e sem tradução simultânea. Ebba Brink é pesquisadora visitante da Suécia, onde faz seu pós-doutorado no Centro de Estudos de Sustentabilidade da Universidade de Lund (LUCSUS). Possui mestrado em engenharia matemática com foco em gerenciamento de riscos e doutorado em ciências da sustentabilidade, ambos da Universidade de Lund. Atualmente, seu campo de pesquisa é voltado às ciências sociais interdisciplinares, concentrando-se nos papéis das pessoas e da natureza na governança do risco climático urbano. Uma vez que descobrir e abordar as causas do risco e da vulnerabilidade climática requer transversalidade entre disciplinas acadêmicas tradicionais – e a divisão ciência/sociedade – Ebba também tem interesse em abordagens inter/ transdisciplinares, participativas e reflexivas da ciência. Em seu projeto “Where the Favela Meets the Forest” (“Onde a Favela Encontra a Floresta”), ela examina como e até que ponto a Adaptação baseada em Ecossistema no contexto urbano pode ajudar nos interesses dos mais pobres nas cidades e aborda as causas da exposição das pessoas ao risco. Sua biografia completa é encontrada em http://www.lucsus.lu.se/ebba-brink Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação é conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia e é emitido certificado aos participantes que solicitarem. Informações: contato@csrio.org .

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CSRio participa da SBSTTA-23 da Convenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade

CSRio participa da SBSTTA-23 da Convenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade

A Convenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade sediará duas reuniões esta semana em Montreal, Canadá, que ajudarão a moldar a agenda global da biodiversidade pós-2020 e estabelecer as bases que serão negociadas na Convenção sobre Biodiversidade da ONU que acontece em Kunming, China. Em uma delas, a vigésima terceira reunião do Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico, Técnico e Tecnológico (SBSTTA-23), que acontece de 25 a 28 de Novembro, estarão presentes cerca de 500 delegados de 118 países. Entre outros tópicos, o evento tem como objetivo informar a base de evidências científicas e técnicas do Quadro Global de Biodiversidade pós-2020. Representando o Brasil, o coordenador do CSRio, Bernardo Strassburg, estará presente e será um dos palestrantes de dois eventos paralelos: “NatureMap: um novo esforço global para tornar visíveis os hotspots de serviços de biodiversidade e ecossistema”, no dia 25/11; e “Um ou um pequeno número de objetivos gerais (“objetivo principal”) – propostas da ciência” no dia 26/11. O SBSTTA é um dos dois órgãos subsidiários da CBD e se reúne anualmente. O mandato do SBSTTA é, entre outras coisas, fornecer avaliações sobre biodiversidade, avaliações sobre a eficiência das medidas adotadas no âmbito da CDB e apoiar a implementação dos programas de trabalho da Conferência das Partes e do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020.

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Seminário CSRio recebe Jacob Bukoski

A integração de florestas na agenda de desenvolvimento sustentável é promissora para melhorar o ambiente natural e a sociedade. No entanto, a tarefa cotidiana de fazê-la é complexa, em função do conhecimento limitado e pelas rápidas mudanças globais, interferindo na tomada de decisões para avançar em importantes discussões. No dia 28 de novembro, recebemos o cientista ambiental Jacob Bukoski, que apresentou o tema “Forest Management and Decision-making Under Rapid Global Change” sob duas perspectivas: a conservação de manguezais na Tailândia e incêndios florestais na Califórnia. Jacob Bukoski é cientista ambiental, especializado em ecologia e gerenciamento e restauração de florestas, principalmente através da conservação e restauração de manguezais para mitigar as mudanças climáticas. Atualmente é candidato a doutorado na Universidade da Califórnia, Berkeley. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação é conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia e será emitido certificado aos participantes que solicitarem. Informações: contato@csrio.org .  

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Seminário CSRio – “A Economia do Desmatamento”.

Seminário CSRio – “A Economia do Desmatamento”.

Grandes impactos ambientais podem influenciar diretamente a economia. Estudos apontam o aumento do desmatamento no Brasil no primeiro semestre de 2019, comparado ao mesmo período do ano anterior, ao mesmo passo que a produtividade agrícola vem sendo tema central no debate sobre o desenvolvimento econômico. Neste contexto, é necessário compreender qual é a relação entre a redução do desmatamento, o setor agropecuário e a economia brasileira. No próximo seminário do CSRio, dia 11 de novembro às 18h00, teremos o prazer de receber Juliano Assunção, que irá abordar os determinantes do desmatamento no Brasil, apresentando evidências de como as políticas de combate ao desmatamento tem funcionado e quais os impactos sobre a atividade econômica, além da relação entre grandes saltos de produtividade do agrícola e a redução das pressões por desmatamento. Juliano J. Assunção é diretor executivo do escritório do CPI no Rio, professor associado do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), editor associado da Revista Brasileira de Economia e Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento e membro do Consórcio de Sistemas Financeiros e Pobreza da Universidade de Chicago, atuando como consultor para empresas, governos e organizações multilaterais. Sua pesquisa concentra-se em diferentes aspectos da economia do desenvolvimento, incluindo economia agrícola, instituições e intermediação financeira. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org .

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