Seminário CSRio: A Economia do Desmatamento

Seminário CSRio: A Economia do Desmatamento

Grandes impactos ambientais podem influenciar diretamente a economia. Estudos apontam o aumento do desmatamento no Brasil de modo consecutivo nos anos de 2019 e 2020, ao mesmo passo que a produtividade agrícola vem sendo tema central no debate sobre o desenvolvimento econômico. Neste contexto, é necessário compreender qual é a relação entre a redução do desmatamento, o setor agropecuário e a economia brasileira. Neste seminário do CSRio, o economista Juliano Assunção irá abordar os determinantes do desmatamento no Brasil, apresentando evidências de como as políticas de combate ao desmatamento tem funcionado e quais os impactos sobre a atividade econômica, além da relação entre grandes saltos de produtividade agrícola e a redução das pressões por desmatamento. A apresentação aconteceu no dia 15 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 18h30, por meio de videoconferência.02 Sobre o palestrante Juliano J. Assunção é bacharel e mestre em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É diretor executivo do escritório do CPI no Rio, professor associado do Departamento de Economia da PUC-Rio, editor associado da Revista Brasileira de Economia e Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento e membro do Consórcio de Sistemas Financeiros e Pobreza da Universidade de Chicago, atuando como consultor para empresas, governos e organizações multilaterais. Sua pesquisa concentra-se em diferentes aspectos da economia do desenvolvimento, incluindo economia agrícola, instituições e intermediação financeira.

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Seminário CSRio: Cadeias produtivas da sociobiodiversidade brasileira x agricultura empresarial do agronegócio

Seminário CSRio: Cadeias produtivas da sociobiodiversidade brasileira x agricultura empresarial do agronegócio

Nessa palestra, o socioambientalista Luis Carrazza irá apresentar os modelos de produção comunitária da agricultura familiar em relação ao modelo da agricultura empresarial do agronegócio, abordando os serviços e valores sociais, ambientais, territoriais e culturais, que não são percebidos comumente pela sociedade e nem divulgados pela mídia de massa. O palestrante ainda abordará o conceito de produtos da sociobiodiversidade e os principais aspectos que devem ser trabalhados para a estruturação de cadeias produtivas e de acesso à mercados para os produtos da biodiversidade nativa, junto às comunidades de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Por meio de sua experiência na Cooperativa Central do Cerrado, o palestrante trará conceitos que apresentam um modelo de trabalho que concilia desenvolvimento territorial com conservação ambiental e inclusão social, valorizando o conhecimento, cultura e os modos de vida dos povos e comunidades tradicionais. A apresentação acontecerá no dia 29 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência através deste LINK. ID da reunião: 964 0879 9823 | Senha: 445115 Sobre o palestrante Luis Carrazza é zootecnista de formação e socioambientalista por convicção, atuando como Secretário Executivo da Cooperativa Central do Cerrado, que trabalha na promoção e vendas de produtos da biodiversidade da Caatinga e Cerrado de diversas organizações comunitárias. Carrazza é militante da Rede Cerrado e de movimentos como o Slow Food, comércio justo e solidário, agroecológico, de economia solidária, entre outros, tendo atuado na Rede Cerrado, UNICAFES, Associação Slow Food Brasil, FACES do Brasil, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Cooperativa Sem Fronteiras, entre outras organizações e redes de cooperação. É sócio fundador da empresa de consultoria Aldeia Mundo Presta, na qual dá assessoria na estruturação de negócios comunitários sustentáveis, com ênfase em associativismo e cooperativismo, comércio justo e economia solidária. Também é autor de vários livros sobre manejo e processamento de frutos do Cerrado, gestão de associações e cooperativas, normas sanitárias, ambientais e fiscais para agroindústrias comunitárias, elaboração de projetos, entre outros. Atualmente tem se dedicado na estruturação da BioBá, uma plataforma de comercialização de produtos da sociobiodiversidade brasileira e também na produção do Programa de Formação para Agroextrativismo no Cerrado que, através de videoaulas e encontros virtuais, promove a capacitação de agricultores, técnicos e extensionistas para o desenvolvimento de cadeias produtivas dos produtos da sociobiodiversidade brasileira.

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Seminário CSRio: Serviços ecossistêmicos urbanos e bem-estar: rumo a uma visão sistêmica.

Seminário CSRio: Serviços ecossistêmicos urbanos e bem-estar: rumo a uma visão sistêmica.

Planejar cidades saudáveis e atraentes para se viver é de vital importância para o desenvolvimento a longo prazo das sociedades. O Brasil, especificamente, deverá contribuir com 25 milhões de pessoas ou mais no aumento da população urbana global até 2050. Essa grande demanda de novas infra-estruturas representa uma oportunidade fundamental para que as cidades se tornem laboratórios de sustentabilidade urbana, uma vez que proporcionar boas condições de vida aos cidadãos é essencial para garantir um futuro resiliente e equitativo, além de manter a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. A pesquisa sobre serviços ecossistêmicos ainda está aquém de abordar a dimensão do bem-estar humano, especialmente nas cidades da América Latina e Caribe (regiões que podem ser consideradas sócio-ecologicamente únicas). Nesta palestra, a cientista ambiental Nuria Pistón expande essas ideias e mostra alguns resultados de suas pesquisas abordando a relação entre a demanda de serviços ecossistêmicos e o bem-estar humano, em diferentes realidades sócio-ecológicas no Brasil. A apresentação aconteceu no dia 08 de abril (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência Sobre a palestrante: Pesquisadora de pós-doutorado e docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Ciências Ambientais pela Universidade de Granada e Mestrado em Biodiversidade e Biologia da Conservação pela Universidade Pablo de Olavide, Sevilha. Realizou o doutorado em Ciências Aplicadas e do Meio Ambiente no Conselho Superior de Investigações Científicas e na Universidade de Almería (2015) sobre diversidade filogenética e interações entre plantas em ambientes extremos. É editora assistente da Oecologia Australis e editora da Frontiers in Plant Ecology na área de Ecologia Vegetal. Seu foco de pesquisa é na área de Ecologia vegetal, com ênfase em ecologia funcional, atuando principalmente nos temas: ecologia urbana, dinâmica de comunidades vegetais, mecanismos de coexistência das espécies e de provisão de serviços ecossistêmicos, e o papel das características funcionais na história de vida das plantas.”  

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Seminário CSRio: Saneamento Ecológico – Fundamentos e Casos de Sucesso

Seminário CSRio: Saneamento Ecológico – Fundamentos e Casos de Sucesso

No primeiro Seminário CSRio de 2021, o Seminário CSRio recebe o engenheiro civil, ambiental e permacultor, Tito Cals, que falou sobre o saneamento no Brasil e sua relação com a saúde humana e ambiental. Tito é sócio fundador da Taboa Engenharia, presidente do Instituto Ambiente em Movimento e pesquisador em Saneamento Ecológico no Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, e traz o saneamento ecológico como complementar ao saneamento tradicional centralizado, para um caminho mais sustentável à universalização deste serviço. Também foram apresentados alguns casos de sucesso, como a implantação de um biossistema junto ao projeto Favela Sustentável, na comunidade do Vale Encantado (RJ). A apresentação aconteceu no dia 18 de março (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre o palestrante: Tito é Engenheiro Civil, Ambiental e Permacultor, e trabalha com meio ambiente desde 2008 tendo atuado em hidrologia, remediação de solos e gestão ambiental. Desde 2014 pesquisa e desenvolve projetos com tecnologias sociais focadas no saneamento ecológico e manejo de águas residuais. Dentre as principais tecnologias empregadas está o biodigestor, no qual é possível produzir gás a partir da decomposição do esgoto.

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Seminário CSRio: A valoração de serviços ecossistêmicos como estratégia na gestão empresarial

Seminário CSRio: A valoração de serviços ecossistêmicos como estratégia na gestão empresarial

Com o objetivo de atender à demanda de investidores de destaque no setor financeiro, surge a necessidade das empresas se enquadrarem em carteiras de sustentabilidade ambiental. Com isso, novos desafios e ações sobre os serviços ecossistêmicos vem ganhando representatividade na incorporação ambiental no desempenho dos ativos. Neste seminário CSRio, a pesquisadora e doutora em economia ambiental Bruna Pavani, e o consultor, doutorando e mestre em sustentabilidade empresarial Pablo Belosevich, falam sobre a incorporação da valoração de serviços ecossistêmicos na gestão empresarial. Os principais tópicos discutidos foram: – conceitos básicos de valoração de SE; – apresentação de iniciativas e metodologias com perspectiva empresarial; – exemplos de valorações no ambiente corporativo; – perspectiva do mercado financeiro sobre o tema; – incorporação do tema no questionário da carteira de sustentabilidade da bolsa de valores (ISE-B3). Assista AQUI a apresentação aconteceu no dia 10 de dezembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre os palestrantes: Bruna Pavani é doutora e mestre em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo atuado como research scholar no Abess Center (Universidade de Miami), especialista em Direito e Gestão do Meio Ambiente pelo SENAC e bacharel em Oceanografia pela USP. Atualmente é pesquisadora em economia ambiental do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS). Pablo Belosevich é doutorando em metodologias de valoração ambiental, mestre em Ciência Ambiental e bacharel em Gestão Ambiental, pela USP. Auditor líder nas normas ISO de meio ambiente e segurança,atualmente é consultor especialista em sustentabilidade, atuando com indicadores ESG e comunicação empresarial. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRIO: Direito e Justiça Climática no Antropoceno

Seminário CSRIO: Direito e Justiça Climática no Antropoceno

A hipercomplexidade de uma nova época geológica, o Antropoceno, provocada por ações antrópicas sobre os sistemas naturais e climáticos do planeta, desafia o Direito a se reconstruir em novas bases. Neste Seminário CSRio, a professora e doutora em direito, Danielle Moreira, e a advogada e mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional, Letícia Lima, falam sobre o movimento da Justiça Climática. O movimento tem sua gênese neste contexto de ruptura e busca evidenciar as diversas interseções de vulnerabilidades de modo a encontrar caminhos para a correção das iniquidades da crise climática. A apresentação aconteceu no dia 03 de dezembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre as palestrantes: Danielle de Andrade Moreira é doutora e mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e  Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com atuação junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito e ao Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA/PUC-Rio). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA), vinculado à Coordenação de Direito Ambiental do NIMA/PUC-Rio (NIMA-Jur).  Membro do Conselho Consultivo do NIMA/PUC-Rio. Coordenadora Acadêmica do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (nível especialização) em Direito Ambiental da PUC-Rio. Sócia-fundadora e membro do Conselho Consultivo da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil (APRODAB).  Vice-Presidente da Região Sudeste do Instituto “O Direito por um Planeta Verde”.  Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).  Foi assessora jurídica do FUNBIO, da Fundação Estado de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA, atual INEA) e da Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ, atual INEA). Letícia Maria Rêgo Teixeira Lima é Advogada e Mestra em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com bolsa de desempenho acadêmico (FAPERJ/Programa Bolsa Nota 10). Especialista em Direito Ambiental Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).  Membra do Grupo de Pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA) do NIMA/PUC-Rio.  Ex-presidente da Comissão de Direito Ambiental da 9ª Subseção da OAB-RJ.  Pesquisadora da Coordenação de Direito Ambiental do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA-Jur) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio desde 2012. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação é conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org .

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Seminário CSRio: Transformando uma muralha em fronteira: o caso da Serra do Mar e a produção de café no século XIX

Seminário CSRio: Transformando uma muralha em fronteira: o caso da Serra do Mar e a produção de café no século XIX

Neste Seminário CSRio, o doutor em Geografia, pós doutor em História Ambiental e professor associado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio, Rogério Oliveira, e o geógrafo, historiador e mestre em Geografia, Lucas Brasil, apresentam o contexto geográfico do Vale do Paraíba oitocentista, em sua porção paulista. A apresentação abordou as técnicas empregadas para o cultivo do café e a relevância do gado para o sistema cafeeiro, dando foco à topografia e a vegetação da área, assim como as formas de escoamento da produção do café e suas marcas deixadas na paisagem. A apresentação aconteceu no dia 19 de novembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre os palestrantes: Rogério Ribeiro de Oliveira fez a sua graduação em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o mestrado e o doutorado em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um pós-doutorado em História Ambiental na Universidade Alpen-Adria, Áustria (2007) e outro em Arqueologia Histórica (2015) no Museu Nacional (UFRJ). Atualmente é professor associado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio e membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação em Geografia . Seu interesse maior é o estudo das interações entre sociedade e natureza ao longo do tempo. Suas pesquisas combinam as abordagens da ecologia histórica, da ecologia da paisagem e da história ambiental. Lucas Brasil é geógrafo pela UERJ e historiador pela UNIRIO, mestre em Geografia pela PUC-Rio e fazendo doutorado atualmente nesta instituição. Tem formação multidisciplinar, tendo atuado com ecologia florestal, mapeamento de trilhas, história oral, historia ambiental e ecologia histórica. É professor de ensino fundamental em rede municipal. Em sua tese discute as transformações da paisagem do Vale do Paraíba, buscando gerar mapas potenciais das áreas preferencialmente usadas para diferentes cultivos no século XIX, identificando legados nas pastagens resultantes do do café, com especial atenção à compactação do solo de tais áreas. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRIO: Mudança do Clima 101

Seminário CSRIO: Mudança do Clima 101

Seguindo a construção de um entendimento amplo sobre a questão climática global e considerando os momentos de virada de chave em que o clima global perderá sua resiliência, esse Seminário CSRio apresentou a base científica e os responsáveis pelas alterações climáticas, discutindo soluções e adaptações, além de apresentar um contexto de negociações globais. A palestra foi apresentada pelo doutor em Economia Ambiental e pesquisador associado do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e da WayCarbon, Sérgio Margulis. A apresentação aconteceu no dia 12 de novembro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre o palestrante: Sergio Margulis possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1977), mestrado em Matemática pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA, 1981) e doutorado em Economia Ambiental no Imperial College London (1988). Foi Secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2013-2015); Assessor Especial da Ministra do Meio Ambiente (2012-2013); economista de meio ambiente do Banco Mundial em Washington DC entre 1990 e 2012, Presidente da FEEMA (antigo INEA, 1995-1996) e pesquisador do IPEA (1980-1990). Atualmente é pesquisador sênior associado do Instituto Internacional para a Sustentabilidade e da WayCarbon. Ao longo da carreira desenvolveu estudos em diversos temas ambientais, incluindo desmatamento da Amazônia, gestão da poluição urbana, gestão de recursos hídricos, valoração ambiental e mudança do clima. Atualmente tem concentrado seus trabalhos na área de adaptação às mudanças do clima. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRio: Gestão metropolitana no Brasil: desafios e potencialidades para as Sustentabilidades

Seminário CSRio: Gestão metropolitana no Brasil: desafios e potencialidades para as Sustentabilidades

As regiões metropolitanas são constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, onde se busca integrar a organização, planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Essas regiões compreendem as maiores cidades, aglomerações populacionais, recursos e instituições de um país, desempenhando significativa influência em diversas esferas sociais. Compreender a gestão metropolitana no Brasil é fundamental par identificar as estratégias dos agentes econômicos e políticos que desenham o cenário de desafios e perspectivas para alcançar a sustentabilidade. Nesse Seminário CSRio, o pós doutor em Geografia Política e ensino de Ciências Sociais pela Universidad Autónoma de Madrid (UAM) e vice decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, Augusto Cesar Pinheiro, apresenta e discute os desafios e potencialidades da Gestão metropolitana no Brasil para as Sustentabilidades (pluralidade atribuída aos diversos tipos de sustentabilidade). A apresentação aconteceu no dia 29 de outubro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre o palestrante: Augusto Cesar Pinheiro da Silva cursou graduação (1990), mestrado (1996) e doutorado (2005) em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou o pós-doutorado em Geografia Política e Ensino de Ciências Sociais na Universidad Autónoma de Madrid (UAM) entre 2009 e 2010. Professor de Geografia pela UFRJ, é bolsista Produtividade do CNPq (PQ). É Professor Adjunto I do quadro permanente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) desde 2002, ocupando cargos diversos de gestão departamental e acadêmica. É Vice-Decano de Graduação desde 2015 e de Pós-Graduação desde 2017, do Centro de Ciências Sociais (CCS) da PUC-Rio. Ainda é Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ 2013-2016). Tem experiência nos estudos geográficos nas áreas de Gestão do Território, Governança coopertativa e coparticipativa, Geografia Política e Regional (Mundo e Rio de Janeiro), Políticas Públicas Setoriais e Educação Geográfica, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gestão territorial no estado do Rio de Janeiro, arquiteturas políticas de governanças cooperativas, ensino de Geografia, Políticas públicas setoriais no Rio de Janeiro e Desenvolvimento regional e temas contemporâneos de Geografia Regional e Humana. É Coordenador do Projeto CAPES-Print (2018-2023) ‘Redes Interinstitucionais dos Mundos Ibérico e Iberoamericano’, do grupo de investigação Dinâmicas Sociais do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio; É Responsável pela Rede Brasil-Hungria de conexões interinstitucionais PUC-Rio-Pécs-Szeged; Membro da FIEALC Internacional; É líder do grupo de pesquisa GeTERJ (Gestão Territorial no Estado do Rio de Janeiro), pesquisador dos grupos ‘Pesquisa em Educação Geográfica’ (GPEG/UERJ), ‘Rede de Geografia Política, Geopolítica e Gestão do Território’ (pool entre 15 IES brasileiras) e do de ‘Investigaciones Geopolítica y Educativas’, da Universidad Autónoma de Madrid (UAM), orientando pós-doutorandos brasileiros e estrangeiros, e alunos de IC, mestrandos e doutorandos diversos. É Coordenador setorial do PIBIC- CCS PUC-Rio e avaliador institucional e de cursos de graduação do INEP/MEC e elaborador / avaliador de itens do ENEM, ENADE e ENCCEJA. Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org

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Seminário CSRIO: Novos frameworks são necessários? Discussão no âmbito de projetos ambientais

Seminário CSRIO: Novos frameworks são necessários? Discussão no âmbito de projetos ambientais

Frameworks são ferramentas que unem palavras, ideias e informações sobre um determinado tema de pesquisa. A construção de um conceito, abordagem, teoria ou método pode envolver a elaboração de um ou de diversos frameworks. Nesse CSRio, a doutora em Ciências Ambientais e coordenadora do CSRio, Agnieszka Latawiec, e a geógrafa e doutoranda em Geografia, Aline Rodrigues, apresentam e discutem o desenvolvimento de alguns frameworks e a utilidade (ou não) dos mesmos relacionados aos serviços ecossistêmicos e às Soluções Baseadas na Natureza (SbN). A apresentação aconteceu no dia 22 de outubro de 2020 (quinta-feira), de 17h00 às 19h00, por meio de videoconferência. Sobre as palestrantes: Agnieszka é bacharel em engenharia de proteção ambiental, com mestrado em proteção ambiental (pela Universidade de Ciências da Vida, Polônia) e PhD em ciências ambientais pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Atualmente, é professora Adjunta do Departamento de Geografia e Meio Ambiente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Professora Associada do Departamento de Engenharia de Produção, Logística e Ciência da Computação Aplicada, Universidade de Agricultura, Cracóvia, Honorary Senior Lecturer da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia e co-fundadora e Diretora Executiva do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS).Nos últimos anos, se concentrou em aspectos mais amplos do gerenciamento da terra, participando ou liderando projetos relacionados à mudança no uso da terra e à tomada de decisões. Busca pesquisas colaborativas interdisciplinares sobre vários tópicos relacionados ao manejo da terra, sustentabilidade, indicadores de sustentabilidade, ciência do solo aplicada e tomada de decisões ambientais.Também é Coordenadora Adjunta do Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade da PUC-Rio, Coordenadora do CSRio – PUC-Rio, Líder do Grupo de Pesquisa Gestão Integrada da Paisagem e Líder do Grupo de Pesquisa Interinstitucional sobre Serviços Ecossistêmicos. Aline é bacharel e mestre em Geografia e Meio Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente é aluna de doutorado em Geografia pela mesma universidade e assistente de pesquisa no Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS). Tem experiência nas áreas de história ambiental, ciência do solo e restauração florestal da Mata Atlântica. Atuou e atua em projetos de caracterização de solos e avaliação de serviços ecossistêmicos de solos de sistemas agrícolas, pecuários e florestais.   Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org  

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Restaurar 30% das áreas degradadas do planeta de forma otimizada pode salvar 71% de espécies da extinção e absorver quase a metade do carbono acumulado na atmosfera desde a Revolução Industrial

Em todos os continentes, florestas, pastagens, estepes, pântanos e ecossistemas áridos foram substituídos por cultivos agrícolas. Segundo o estudo publicado no dia 14 de outubro por 27 pesquisadores de 12 países sob a liderança do coordenador do CSRio, Bernardo Strassburg, a restauração de alguns desses ecossistemas específicos ao seu estado natural salvaria a maioria das espécies terrestres de mamíferos, anfíbios e pássaros ameaçadas de extinção. Ao mesmo tempo, absorveria mais de 465 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. A restauração de 30 % das áreas prioritárias identificadas no estudo, além da conservação dos ecossistemas que atualmente se encontram em seu estado natural, absorveria uma quantidade equivalente a 49 % de todo o carbono acumulado em nossa atmosfera nos últimos dois séculos. “Fomentar os planos de restauração de ecossistemas para seu estado natural é fundamental para evitar que as presentes crises climáticas e as ameaças à biodiversidade saiam do controle”, diz Strassburg, que é cientista da sustentabilidade e também professor no Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio, sobre o artigo Global priority areas for ecosystem restoration, publicado na revista Nature. “As urgências mundiais relacionadas ao clima, à biodiversidade e às questões orçamentárias exigem soluções que possam lidar com todos esses aspectos, e nosso trabalho as oferece”. Ao identificar, no mundo inteiro e de forma precisa, quais ecossistemas devem ser restaurados a fim de beneficiar a biodiversidade e o clima a um custo baixo e sem maiores impactos na produção agrícola, esse estudo é o primeiro a demonstrar evidências de abrangência mundial de que a localização é o fator mais importante para os esforços de restauração que almejem resultados profundos em prol das metas de biodiversidade, clima e segurança alimentar. De acordo com o estudo, a restauração pode ser treze vezes mais eficaz quando feita em locais de maior prioridade. O estudo enfoca primeiramente os potenciais benefícios da restauração de ecossistemas tanto florestais como não florestais no mundo inteiro. “Pesquisas anteriores deram destaque às florestas e à reflorestação e quase não abordaram o papel da restauração de pastagens nativas e outros ecossistemas, cuja destruição seria extremamente  prejudicial para a biodiversidade e deve ser evitada. Nossa pesquisa mostra que, embora a reparação de florestas seja fundamental para mitigar o aquecimento global e proteger a biodiversidade, outros ecossistemas também desempenham um papel importante”, afirma Strassburg. O novo relatório da Nature se baseia nos terríveis alertas da ONU de que estamos prestes a perder um milhão de espécies nas próximas décadas e que o mundo falhou em grande parte em seus esforços para atingir as metas mundiais de biodiversidade definidas em 2020, incluindo a meta de restaurar 15% dos ecossistemas do planeta. Os países estão dobrando seus esforços para evitar as extinções em massa na reta final para a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) que acontecerá em Kunming, China, em 2021. A expectativa é de que um tratado mundial de proteção à natureza seja assinado nesse encontro. Este novo relatório da Nature, que tem como coautor David Cooper,  secretário executivo da CBD, servirá de base para a discussão sobre a restauração e mostrará como a revitalização de ecossistemas ajuda a abordar diversos objetivos. Através da ferramenta PLANGEA—uma plataforma sofisticada de otimização que aplica uma multiplicidade de critérios e oferece uma abordagem matemática para encontrar soluções precisas a uma variedade de problemas — e das tecnologias de mapeamento, os pesquisadores avaliaram 2,87 bilhões de hectares de ecossistemas convertidos em terras agrícolas no mundo inteiro: dessas áreas, 54 % era originalmente floresta, 25 % pastagens, 14 % estepes, 4 % paisagens áridas e 2 % pântanos. Após isso, as áreas foram avaliadas com base em três fatores ou objetivos (habitats dos animais, sequestro de carbono e custo-benefício da restauração) para determinar que porcentagem — se 5, 15 ou 30 %— de restauração traria mais benefícios em termos de biodiversidade e absorção de carbono, com menores custos. Os pesquisadores também identificaram uma solução que transcenderia as fronteiras nacionais, capaz de gerar múltiplos benefícios. Essa solução responderia por 91 % dos potenciais benefícios para a biodiversidade, 82 % dos benefícios de mitigação do clima e reduziria os custos em 27 % ao se concentrar em áreas com baixos custos de implementação e de oportunidade. Ao projetar os benefícios de uma restauração à nível nacional—ou seja, que todos os países restaurem 15 % de suas florestas—os pesquisadores notaram uma redução de 28 % dos benefícios ligados à biodiversidade, 29 % dos benefícios climáticos e um aumento de 52 % nos custos. “Esses resultados destacam a importância primordial da cooperação internacional para alcançar esses objetivos. Cada país desempenha um papel diferente e complementar no cumprimento das metas globais de biodiversidade e clima”, disse Strassburg. O estudo descobriu que a restauração de diferentes ecossistemas gera benefícios diferentes e complementares. A restauração de florestas e pântanos, por exemplo, proporciona mais benefícios para o clima e a biodiversidade. Por outro lado, a reparação de pastagens e ecossistemas áridos é mais barata. Já a restauração de estepes na América do Sul e na África traz benefícios importantes para a sua tão particular biodiversidade. Em geral, a coordenação dos esforços de restauração em diferentes ecossistemas produzirá, ao todo, mais benefícios. “A restauração de florestas gera benefícios extremamente importantes e comprovados, porém, nosso estudo mostra que restaurar uma variedade maior de ecossistemas pode beneficiar ainda mais a biodiversidade e contribuir mais para os objetivos climáticos”, afirma Strassburg. Diante do receio de que a restauração de ecossistemas perturbaria a produção agrícola ao reduzir as áreas de cultivo de alimentos, os pesquisadores calcularam que porcentagem de ecossistemas poderia ser restaurada sem que o suprimento de alimentos fosse afetado. Descobriram que 55 %, ou 1,578 bilhões de hectares de ecossistemas transformados em áreas agrícolas poderiam ser restaurados sem interromper a produção de alimentos. Isso seria possível por meio de uma produção de alimentos sustentável e bem planejada, baseada em uma agricultura mais intensiva, na redução do desperdício de alimentos e na diminuição da produção de carne e queijo, que exigem grandes quantidades de terra e que,

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Panorama político de Serviços Ecossistêmicos no Brasil: um enfoque para Pagamento por Serviços Ambientais

Neste Seminário CSRio, a bióloga e mestre em ecologia Thaís Pimenta de Almeida falou sobre a arena política e jurídica do conceito de serviços ecossistêmicos, buscando avaliar os espaços por meio dos quais iniciativas como Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) podem se expandir e auxiliar na transição para a sustentabilidade, em especial, no Brasil. A apresentação aconteceu no dia 08 de outubro de 2020 por meio de videoconferência. Sobre a  palestrante: Thaís é bióloga, mestre em ecologia pela UNICAMP e doutoranda em Meio Ambiente e Conservação pela UFRJ. Possui experiência em ecologia vegetal na Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia, onde atua em atividades de monitoramento e recuperação ambiental. Atualmente trabalha com governança socioecológica, serviços ecossistêmicos e sustentabilidade, tendo participado como co-autora do 1° Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES). Os encontros são abertos ao público, e o debate seguido da apresentação será conduzido de forma aberta e participativa. Não é necessária inscrição prévia. Informações: contato@csrio.org.

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